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Introdução: O Brasil conta com terceiro maior rebanho equino do mundo segundo um estudo divulgado recentemente pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esses animais são utilizados para os mais variados segmentos, distribuídos entre insumos, criação e finalidade, compondo a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos. As afecções virais têm elevada importância epidemiológica e econômica na equideocultura mundial. Dentre as principais doenças virais mais prevalentes em equinos no país temos a as infecções por herpesvírus, as encafalomielites, raiva e Febre do Nilo. A Encefalomielite ou Encefalite Equina é uma zoonose grave, responsável por um índice de mortalidade de até 60 por cento dos animais infectados. O herpesvirus equino, pertencente à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae gênero Varicellovirus sendo HVE-1 e HVE-4 endêmicos na população mundial de equinos e é outra enfermidade viral que pode vir a expressar sinais neurológicos na espécie. A raiva é uma das viroses mais importantes para a pecuária e para a saúde pública no Brasil, considerada uma doença de notificação obrigatória e imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), tanto pela sua distribuição mundial quanto por suas drásticas consequências para a saúde pública e animal. A febre do vírus do Nilo Ocidental (FNO), é outra virose que acomete equinos, também podendo acometer aves, humanos, e outros mamíferos. Uma vez acometidos por um dessas enfermidades a terapêutica de suporte entra como a única medida para reversão do quadro do animal. Assim a imuno-profilaxia e outras medidas de controle sanitário entram como as principais medidas para redução do número de animais acometidos pelas encefalomielites. |