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Introdução: As espécies exóticas invasoras são consideradas a segunda maior causa mundial de perda de diversidade biológica, são organismos que uma vez introduzidos, geralmente por ação antrópica, se estabelecem e passam a avançar sobre ambientes naturais, competem com espécies nativas e proporcionam alterações nos processos ecológicos naturais, tendendo a se tornarem dominantes e podendo causar impactos ambientais e socioeconômicos. Objetivo: O estudo teve como objetivo caracterizar a situação atual da área de proteção permanente por meio da identificação e distribuição da espécie exótica invasora, bem como levantar as consequências da Leucena no local, sendo necessário entender o processo de introdução da espécie exótica identificando quais as principais características ambientais que contribuíram para o sucesso do seu processo de invasão e alterações ambientais causadas na área de estudo. Métodos: Para atingir o objetivo proposto, verificou-se a ocorrência da espécie Leucaena leucocephala na área de estudo, para avaliar se a espécie pode ser considerada invasora na área de estudo. A população foi caracterizada quanto aos estágios encontrados. Resultados: Verificou-se que L. leucocephala está amplamente distribuída na área de proteção permanente, povoando a maioria dos locais onde ocorre indicando que ela não está sendo substituída por outras espécies e está se difundindo a partir dos pontos onde já ocorria. Considerando o padrão de distribuição observado a L. leucocephala diminui a riqueza local, o que possivelmente provocará uma competição por recursos dificultando o crescimento da vegetação. Conclusão: A ocorrência da espécie exótica com um alto potencial invasor aponta que a população de Leucena está crescendo dentro da área, isso torna evidente a importância da realização de ações que visem a erradicação da mesma. Visto que, a simples retirada das árvores de Leucena sem um plano de manejo adequado não resolverá o problema. A partir dos resultados encontrados espera-se contribuir para a gestão de espécies invasoras na Área de Proteção Permanente. |
