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As mãos são um importante órgão de percepção e performance, sendo constituídas por 27 ossos cada. As fraturas nesses ossos são comuns e levam a importantes consequências funcionais e econômicas, de forma que o diagnóstico e tratamento adequados são primordiais para uma correta recuperação. O objetivo desse estudo é conhecer o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes atendidos no serviço de emergência de um hospital e pronto-socorro de referência em Rondônia. Analisou-se os prontuários dos pacientes atendidos entre janeiro e março de 2021, em seguida os dados dos prontuários daqueles pacientes que se adequavam aos critérios de inclusão e exclusão foram tabulados em uma planilha do Excel. Assim, 50 pacientes foram incluídos no estudo. A idade média foi de 36,89 anos (13-92), o sexo masculino foi o mais acometido, 90% (45/50), a maioria dos pacientes (43) apresentava somente uma fratura e as fraturas ocorreram predominantemente no lado direito, 54,38% (31/57). Dentre todos os 50 pacientes não houve óbitos. Em apenas 34% (17/50) dos casos o mecanismo do trauma foi descrito, sendo acidente automobilístico, 35,29%, e acidente de trabalho, 23,52%, os mais prevalentes. Percebe-se que a prevalência de fraturas da mão ocorreu no sexo masculino com idade média de 36,89 anos o que se assemelha a outros estudos aqui comparados, tanto ao analisar o gênero quanto o aumento a partir da terceira década. Além disso, a maioria tinha somente uma fratura e o mecanismo do trauma mais comum foi o por acidente automobilístico. |