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A evolucao do homem promoveu adocao da postura sentada por periodos prolongados, induzindo alteracoes biomecânicas e fisiologicas no corpo. No ensino, a adocao desta postura pode induzir disturbios musculoesqueleticos e desconforto fisico, associado ou nao com aprendizagem. Objetivo: Quantificar e caracterizar o tempo de permanencia na postura sentada por estudantes universitarios e avaliar relacao do tempo com queixas de dor e/ou desconforto. Metodo: Estudo quali-quantitativo. Coleta dos dados feita por meio de diario. Participaram 47 universitarios que registraram numero de horas na postura sentada, atividades, presenca de dor e/ou desconforto e responderam pergunta aberta sobre suas observacoes referentes ao periodo experimental. Foi realizada analise estatistica descritiva e calculado o coeficiente de correlacao de Spearman entre elas, duas a duas. As respostas a pergunta aberta foram categorizadas e agrupadas segundo a frequencia e similaridade. Resultados: Estudantes avaliados permaneceram longos periodos sentados (13,4 DP 1,5 horas). Percepcao de desconforto do mobiliario foi relevante. Queixas de desconforto e/ou dor podem estar relacionadas com a permanencia prolongada na postura sentada. Os locais com mais queixas de dor foram a cabeca, regiao cervical, ombros e lombossacral. Quanto maior o tempo na postura sentada, maior a incidencia de queixas dor. Nao se pode afirmar que a dor provoque ou aumente o nivel de estresse. Conclusao: O diario foi ferramenta util para coleta de dados e serviu como instrumento de interferencia na auto-observacao e autocuidado. Este estudo contribui para o entendimento de como a postura sentada afeta universitarios e fornece indicadores para futuras intervencoes. |