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O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar as características de carcaça de novilhos e vacas de descarte de dois grupos genéticos sob diferentes frequencias de alimentação. Foram utilizados 12 novilhos e 12 vacas de descarte, de modo que cada categoria foi formada de seis animais 5/8 Charolês (C) - Nelore (N) e seis animais 5/8NC, submetidos a três frequencias alimentação; duas vezes ao dia (às 7 e 19 h); três vezes ao dia (às 7, 13 e 19 h); e quatro vezes ao dia (às 7, 11, 15 e 19 h). Os animais foram terminados em confinamento recebendo como volumoso silagem de milho e concentrado à base de farelo de trigo, grão de milho moído, farelo de soja, calcário calcítico e sal, com relação volumoso:concentrado 40:60. O aumento na frequência de alimentação não influenciou a qualidade da carcaça dos animais. As vacas apresentaram maiores pesos de abate e de carcaça quente e fria (509,7; 280,0; e 277,1 kg) em comparação aos novilhos (414,5; 230,5 e 228,1 kg), no entanto, os rendimentos de carcaça quente e fria e as perdas por resfriamento foram semelhantes entre novilhos e vacas de descarte. As características que expressam a musculosidade da carcaça foram melhores nas vacas, que apresentaram maior espessura de coxão (25,88 vs 23,33 cm). As características métricas foram mais expressivas nas vacas, que tiveram carcaças mais longas (132,8 vs 122,3 cm) e maior espessura de gordura (6,21 vs 3,83 mm). As vacas também foram superiores quanto aos pesos de dianteiro e traseiro (103,5 e 133,0 kg) em comparação aos novilhos (84,7 e 111,8 kg), que apresentaram maior percentual de traseiro na carcaça (49,06 vs 48,04%). Entre os grupos genéticos, os animais 5/8C 3/8N apresentaram maior espessura de coxão, área do músculo Longissimus dorsi e comprimento de carcaça (25,7 cm; 64,0 cm² e 137,0 cm) em comparação aos 5/8N 3/8C (23,5 cm; 57,0 cm² e 124,8 cm). |