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O objetivo deste estudo é ler o poema Os homens ocos (1925), de T. S. Eliot, a partir da prefixação “hiper” proposta por Gilles Lipovetsky e Jean Serroy em A cultura-mundo (2008). Acreditamos que a época descrita pelo poeta carrega características que vêm ao encontro das do tempo que levou os estudiosos a criar a terminologia em questão, fazendo o homem vítima do vazio moral e do hipercapitalismo, hipertecnicização, hiperindividualismo e hiperconsumo. Apoiados nessa intersecção e fundamentados em Russel Kirk, Otto Maria Carpeaux e Leyla-Perrone Moysés, buscamos, por meio da aproximação dos traços das duas épocas, mostrar que há uma essência vazia de sentido que as permeiam e com elas se relacionam. |