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Objetivo: A pesquisa visa descrever o perfil epidemiológico dos óbitos causados pela DHA entre os anos de 2006 e 2015 no estado do Rio Grande do Sul (RS). Método: Por meio do banco de dados do DATASUS e dados demográficos da população de cada região, calculou-se a taxa de mortalidade a cada 100.000 habitantes. A análise foi dividida em sexo (feminino e masculino), ano (2006 a 2015), faixa etária (0-19, 20-59 e 60+) e macrorregiões do RS (Vales, Sul, Serra, Norte, Missioneira, Metropolitana e Centro-Oeste). Resultados: A região Metropolitana apresentou o maior número total de mortes (2277 homens e 279 mulheres), seguida por Norte, Serra, Centro Oeste e Missioneira Sul. Ao analisar o número de mortes por 100.000 habitantes, a região Norte apresentou a maior taxa de mortalidade. Em relação aos sexos, houve maior prevalência do sexo masculino com diferença significativa (p0,012) para as duas variáveis e, no que tange a faixa etária, as maiores taxas foram encontradas no grupo dos idosos (60 anos ou mais). Conclusão: A DHA ainda é uma condição com grande impacto no sistema público de saúde brasileiro. Estratégias para melhorar o rastreamento, políticas públicas voltadas à prevenção do consumo de bebidas alcoólicas e o conhecimento epidemiológico da doença são indispensáveis para haver redução da morbimortalidade tanto no RS quanto em outros estados brasileiros. Incluir o resumo. |
