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Ao comemorarmos os 100 anos de nascimento de Paulo Freire, discussões sobre o seu legado estão na cena do dia, muitas dizem respeito às disputas teórico-metodológicas em torno dos seus referenciais — para uns o fundamento da sua obra está nas análises da estrutura social e para outros nas perspectivas do humanismo radical. Neste artigo, a proposta é, para além dessa disputa epistemológica, entender o sentido de subjetividade e de racialização nos textos de Paulo Freire a partir da influência de Frantz Fanon e de Amilcar Cabral. Para tanto, iremos ao encontro dos sentidos de práxis, violência, cultura e educação na obra desses três autores. |