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Este artigo versa sobre a prática psicológica implicada com o cotidiano vivido, tendo inspirações na filosofia de Merleau-Ponty, em especial na obra O Olho e o Espírito, para a abertura de uma compreensão promíscua do fazer-saber psicologia. Nesse sentido, questionou-se a respeito das compreensões reducionistas de corpo, feitas pela ciência moderna, apontando outras possibilidades de compreensão no caminho metodológico e compreensivo via poiesis. Para tal, foi feito um intercruzamento entre perspectivas que potencializam uma mirada crítica para os assuntos do viver cotidiano do humano que atravessam a prática psicológica, possibilitando a demarcação de um ethos fenomenológico e decolonial, o que implica numa prática poético-política de compromisso antirracista e contrassexual. |