USO DA TECNOLOGIA PARA ENGAJAR PACIENTES E OTIMIZAR A ADESÃO TERAPÊUTICA
Autor: | Gustavo Freitas Feitosa, Ibraim Masciarelli F Pinto, Marcelo de Maria Felix, Luiz Aparecido Bortolotto, Marcelo Katz |
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Rok vydání: | 2020 |
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Zdroj: | Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. 30:352-357 |
ISSN: | 2595-4644 0103-8559 |
DOI: | 10.29381/0103-8559/20203003352-7 |
Popis: | Estima-se que metade dos 3,2 bilhões de prescrições médicas realizadas anualmente nos EUA não são seguidas corretamente. A baixa adesão terapêutica determina menor eficiência dos fármacos e, além disso, eleva a morbidade das condições clinicas e leva a internações hospitalares que poderiam ser evitadas, o que gera impacto social e econômico. A ciência comportamental pode instrumentalizar o médico para permitir um diagnóstico de adesão e, principalmente, interferir e melhorar o engajamento do paciente. As principais teorias comportamentais aplicáveis são: a) modelo de crença em saúde que trabalha a percepção de risco da doença, além de barreiras e benefí-cios do tratamento; b) conceito de estágios de mudança, que considera os diferentes estágios de aptidão para mudança: pré-contemplação, contemplação, planejamento, ação e persistência; c) teoria cognitivo-social que leva em consideração experiências pessoais e do grupo para viabilizar mudanças. O uso de tecnologias em saúde per-mite ampliar as ações que visam aumentar o engajamento do paciente. De maneira geral, pacientes que têm um dispositivo que permita algum monitoramento têm maior chance de engajamento na saúde. Os sistemas de mensageria são simples e efetivos como lembretes periódicos para o paciente persistir em níveis adequados de adesão e são ferramentas que permitem o contato com o paciente (teleconsultas e telemoni-toramento) nos períodos entre as consultas presencias, especialmente os pacientes com doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, entre outras. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |