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O presente trabalho tem como objetivo discutir as relações estabelecidas entre os jovens do grêmio estudantil, os professores e a direção de uma escola pública de ensino médio. O intuito do artigo está em perceber as tensões decorrentes da participação do estudante em seu cotidiano escolar, bem como, os reflexos dessa experiência. As questões suscitadas caminham no sentido de perceber que o processo participativo escolar é perpassado por disputas entre sujeitos que defendem interesses, muitas vezes, distintos. O funcionamento da escola, por vezes, contempla o “ser aluno” e tal imagem pode não ser condizente com a participação dos jovens no cotidiano escolar. O processo de atuação dos jovens gremistas provoca uma tensão entre lógicas distintas: a dinâmica dos jovens e a estrutura da escola. Como um espaço socializador, com dinâmica própria, o grêmio e as atividades promovidas pelos jovens gremistas, podem sinalizar um caminho importante para a quebra de estereótipos e para uma atuação diferenciada do estudante em seu processo de formação escolar. |