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Este ensaio tem como objetivo analisar a LGBTfobia que assola os corpos dissidentes de gênero e sexualidade no espaço púbilco em contextos interioranos. A análise se dá através da performance “A Praça é Pública”, realizada por Lucas Dantas em dezembro de 2016 na Praça Tiradentes, em Inconfidentes (MG). A análise busca comprovar através das reações da população coletadas pelas redes sociais, de que maneira uma sociedade cisheteropatriarcal lida com a presença LGBTQIA+ no espaço público. Investigando sobretudo de que maneira a sociedade se organiza para privilegiar marcadores sociais hegemônicos como a heterossexualidade, a cisgeneridade, a branquitude e o cristianismo como sendo possibilidades únicas de vivência em democracia, desumanizando tudo aquilo que não se pareça com ela. |