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Avaliou-se o estado nutricional, a qualidade do caldo e a produção de açúcar das variedades de cana-de-açúcar RB867515 e RB92579, no ciclo de cana-planta, em função de doses de magnésio aplicado no fundo do sulco de plantio. O estudo, instalado em solo com teor de Mg igual a 0,61 cmolc dm-3, foi conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. O estudo foi um fatorial 2 x 5: duas variedades de cana-de-açúcar: RB867515 e RB92579 e, cinco doses de magnésio: zero, 60, 120, 180 e 240 kg por hectare, utilizando como fonte de Mg, o óxido de magnésio comercial. As parcelas foram constituídas de sete sulcos de cinco metros de comprimentos com 1,0 metro de espaçamento. Todas as parcelas receberam adubação fosfatada e potássica na dose de 100 kg de fósforo e 150 kg de potássio por hectare, não havendo adubação nitrogenada. Na fase de crescimento máximo da cana-de-açúcar foi avaliado o estado nutricional da cana-de-açúcar. Cerca de um ano após o plantio, quando a cana estava madura, foi colhida a cana-planta, para a avaliação da qualidade do caldo e a produção de açúcar das variedades. Não houve efeito da adubação com magnésio em nenhuma das variáveis analisadas. Em relação aos teores de nutrientes na folha +3 constatou-se deficiência nutricional apenas para o potássio, cobre e manganês. A RB92579 teve produtividade média de colmos industrializáveis e de açúcares, respectivamente de 96,0 e 13,7 toneladas por hectare, superando a RB867515 em cerca de 10%. Os resultados desse estudo confirmam relatos de outros pesquisadores que citam que teores de Mg da ordem de 0,50 cmolc dm-3 são suficientes para uma adequada nutrição da cana-de-açúcar. |