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As espumas de poliuretanos (PU), com estruturas rígidas a flexíveis, são materiais comerciais amplamente utilizadas devido a sua versatilidade. Contudo, os problemas causados pelo descarte inadequado e baixa degradabilidade no ambiente desta classe de polímeros tem levado buscar alternativas para a minimizar estes impactos. O uso de matérias-primas a partir de fontes renováveis para a produção de espumas de poliuretanos e a compostagem são pontos que devem ser levados em consideração. A compostagem também se tornou uma opção para o principal resíduo da avicultura, a cama aviária. Este trabalho teve como objetivo avaliar a deterioração in situ das espumas de poliuretanos em compostagem da cama aviária. As espumas permaneceram por 90 dias enterradas em pilhas estáticas de compostagem em ambiente externo. A compostagem foi acompanhada pela medição da temperatura, umidade, teor de carbono e nitrogênio. E, as amostras das espumas foram avaliadas morfológica e gravimetricamente. O ambiente de compostagem da cama aviária promoveu alterações físicas e morfológicas nas espumas, como fissuras, buracos e rugosidade, e alteração da coloração. Todas as amostras de EPU apresentaram alteração da massa durante a compostagem, no entanto, seguindo uma ordem de: semiflexível > flexível > rígida. Por fim, a destinação de EPU com base renovável em compostagem estática da cama aviária se mostrou viável e um ambiente propício para a deterioração por meios físico-químicos e microbiológicos. |
