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Os aparelhos celulares correspondem a uma ferramenta social importante no cotidiano, pois facilitam os processos de comunicação e permitem a aproximação de pessoas de forma rápida e eficiente. Seu uso indiscriminado em ambientes clínicos por profissionais de saúde pode contribuir com o fenômeno da resistência bacteriana, uma vez que o mesmo serve como carreador de diversos microrganismos, e entre eles podem conter alguns com elevada patogenicidade e que apresentam mecanismos de virulência intrínsecos, como formação de Biofilmes. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi analisar o perfil de isolados bacterianos oriundos de aparelhos celulares de profissionais de saúde de diferentes setores em um hospital do Recife, Pernambuco-Brasil, levando-se em consideração seu perfil de resistência e seu fator de virulência, como formação de biofilme. Foram investigados dados microbiológicos provenientes de 10 isolados de aparelhos celulares de profissionais de saúde. Os isolados foram semeados em meios de cultura específicos e avaliado o potencial de formação de biofilme em meio ágar vermelho congo e os isolados caracterizados quanto o seu perfil de resistência á antimicrobianos. Como resultados, obteve-se um perfil de contaminação de aparelhos celulares por microrganismos resistentes e produtores de biofilme, bem como dados alarmantes da propagação da resistencia bacteriana. Diante dos resultados encontrados, conclui-se que os aparelhos celulares são fontes importantes da propagação da resistência bacteriana, sendo necessário melhores processos de higienização para o seu uso no ambiente clínico e terapêutico, para que o mesmo não ponha em risco os pacientes nos leitos de UTI’s. |
