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Introdução: no dia 11 de março de 2020 a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, o SARS-Cov-2, foi decretada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sabe-se que os principais meios de contaminação ocorrem pelo contato de secreções respiratórias de um indivíduo contaminado. Diante disso, surgiram muitas dúvidas entre gestantes e puérperas acerca de realizar ou não o aleitamento materno exclusivo (AME). Objetivo: identificar os riscos que os lactentes enfrentam durante a amamentação em mulheres contaminadas por SARS-CoV-2. Metodologia: O presente estudo consiste em uma revisão integrativa de literatura sobre a relação entre o aleitamento materno e a Covid-19. Foi realizado o cruzamento dos descritores “Aleitamento materno”, “Amamentação”, “Covid-19”, “Infecção Viral Covid-19”; nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Google Scholar e EBSCO Information Services. Foram considerados estudos publicados no período compreendido entre 2020 e 2021. Discussão: Os benefícios do aleitamento materno exclusivo se sobrepõem ao potencial risco da transmissibilidade da COVID-19, nesse sentido, a prática de AME deve ser estimulada. Considerações finais: para que o aleitamento seja seguro, e assim, evitar possíveis riscos de contaminação aos lactentes, as mães que estejam contaminadas devem adotar medidas de proteção como o uso de máscara durante a amamentação. |