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Resumo Justificativa e objetivos Neste estudo, avaliamos o valor preditivo de diferentes ferramentas de avaliacao das vias aereas, incluindo componentes do Escore Simplificado Preditivo de Intubacao Dificil (ESPID), o proprio ESPID e a Medida da Altura Tireomentoniana (MATM), em intubacoes definidas como dificies pelo Escore de Dificuldade de Intubacao (EDI) em um grupo de pacientes com patologia de cabeca e pescoco. Metodo Incluimos no estudo 153 pacientes submetidos a cirurgia de cabeca e pescoco. Coletamos os resultados do Teste de Mallampati Modificado (TMM), Distância Tireomentoniana (DTM), Razao Altura/Distância Tireomentoniana (RADTM), MATM, amplitude maxima de movimentacao da cabeca e pescoco e da abertura da boca. Os ESPIDs foram calculados e os EDIs, determinados. Resultados Observamos intubacao dificil em 25,4% dos pacientes. Os escores de ESPID > 10 tiveram sensibilidade de 86,27%, especificidade de 71,57% e valor preditivo negativo de 91,2% (VPN). O resultado da analise da curva de operacao do receptor (curva ROC) para os testes de avaliacao das vias aereas e ESPID mostrou que o ESPID tinha a maior area sob a curva; no entanto, foi estatisticamente semelhante a outros testes, exceto para o TMM. Conclusoes O presente estudo demonstra o uso pratico do ESPID na previsao da dificuldade de intubacao em pacientes com patologia de cabeca e pescoco. O desempenho do ESPID na predicao de via aerea dificil mostrou‐se tao eficiente quanto os demais testes avaliados neste estudo. O ESPID pode ser considerado ferramenta abrangente e detalhada para prever via aerea dificil. |