Suicídio e lesões autoprovocadas: análise do perfil epidemiológico e prevalência dos casos no Brasil entre 1996 e 2019

Autor: Beatriz Targino Araújo da Paixão, Monique Camargo, Iane Camila Costa Silva, Bruno Augusto Lopes, Regina Lígia Gomes Ferreira, Vitória Maria Moras Vicentino, Roberto Oliveira Miaki, Marcela Wanderley Gianini, Monique Mayara Morais, Daniele Aparecida dos Santos
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Eletrônica Acervo Saúde. 13:e8583
ISSN: 2178-2091
Popis: Objetivo: Analisar a prevalência da violência autoprovocada e suicídio no Brasil, analisando causas, manejo, prevenção e cuidados pós-incidente. Métodos: Estudo transversal, descritivo, através de dados epidemiológicos, associado à revisão narrativa. As informações foram obtidas no DATASUS, nas subseções Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Nos casos de violência autoprovocada, há predominância do sexo feminino (68,21%) e população de 20-29 anos (23,45%). A população masculina consta com 78,95% de óbitos. O maior número de óbitos foi entre 20-29 anos (22,40%) e metade eram brancos (50%). Discussão: O aumento dos números de autoextermínio dentre jovens foi relacionado à situação socioeconômica. O sexo masculino utiliza instrumentos e armas mais irreversíveis, resultando em taxas de óbitos elevadas. Em casos de pacientes com tentativa de suicídio, as equipes de saúde devem ser notificadas quanto o risco de suicídio e a atenção tem que ser redobrada em trocas de turnos. Conclusão: O sexo masculino apresenta maior taxa de mortalidade, a raça carece mais estudos que reflitam sobre a realidade brasileira. É essencial assistência adequada com capacitação dos profissionais de maneira sistemática além de preenchimento completo das fichas de óbito.
Databáze: OpenAIRE