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Esse trabalho tem como objetivo analisar as diversas manifestações contraculturais e essencialmente juvenis nas décadas de 1970 no Piauí. Utilizando as múltiplas produções artísticas da dita “Geração do Mimeógrafo”, pretende-se entender as transgressões cotidianas e anti-disciplinares de jovens descontentes com os limites impostos pela ditadura militar e pela vigilância social. O cinema, a literatura e a imprensa marginal compõem o aporte documental à medida que as ações dissidentes desses jovens desembocaram em uma antiestética evidenciada nessas produções. Os objetivos gravitam em torno de compreender como essa parcela da juventude atuava através da arte e do investimento do corpo para criar micropolíticas de resistência e engendrar suas subjetividades, como eles consumiam e vivenciavam a cidade e como a arte foi entendida e praticada por esses indivíduos e qual a importância na construção de suas identidades e de seu cotidiano. |
