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As estomias são resultadas de um ato cirúrgico para exteriorização de algum órgão oco do corpo com a finalidade de eliminar dejetos. Essa nova fisiologia influência nas relações interpessoais, imagem corporal, questões emocionais e no seu comportamento alimentar. O presente trabalho tem como finalidade avaliar a correlação entre a frequência alimentar e o estado nutricional em pessoas com Estomia de eliminação (colostomia, ileostomia e urostomia). Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 77 estomizados (temporários e definitivos) no período de janeiro a março de 2020, na Unidade de Referência Especializada - URE’s. Para a realização da coleta de dados foram utilizadas informações sócio-demográficas, aspectos clínicos, medidas antropométricas e questionário de frequência alimentar. Como resultado, observou-se alta frequência de consumo de alimentos processados/ultraprocessados e um baixo ingesta de fibras, além disso, houve correlações estatísticas significativas entre a frequência alimentar e algumas variáveis antropométricas, caracterizando hábitos alimentares disfuncionais, os quais a longo prazo podem contribuir para a gênese de doenças crônicas transmissíveis que favorecer agravos à saúde da pessoa com estomia, tais como obesidade, diabete, entre outros; assim como facilitar para o risco de prolapso, hérnia paraestomal, retração e necrose do estoma. Portanto, faz-se necessário que o paciente estomizado realize acompanhamento nutricional de forma periódica de modo a fornecer informações em relação a uma alimentação saudável considerando a características individuas dos pacientes e, assim, garantir sua saúde, qualidade de vida e diminuir probabilidades de sintomatologias intestinais desagradáveis. |