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Foi possível constatar um ritmo crescentes e contínuos da erosão costeira entre os anos de 1985 e 2018. De a erosão demostrar uma certa convergência com as previsões do IPCC (2019), e como a primeira e segunda décadas amostradas o litoral apresentou pontuais intervenções humanas, o ecossistema manguezal foi bastante alterado. E, dessa forma, não foi possível afirmar com maior segurança a relação da erosão costeira e a salinização do lençol freático com a subida do nível do mar. Entretanto, devido recuos da linha de costa em até 150 metros (destruição de moradias na última década), é extremamente prudente utilizar os dados da pesquisa devido demostrar a erosão contínua em praias arenosas e rochosas e na base das falésias vivas. A salinização do aquífero, pelo menos, foi intensificada nos últimos 25 anos. Os componentes do relevo da planície costeira foram analisados de modo a vincular os processos morfológicos aos ecossistemas. O resultado de 13 oficinas realizadas com 34 comunidades de pescadores e camponesas, evidenciou os vínculos dos processos geomorfológicos e ecológico com o modo de vida comunitários, etapa que definiu os serviços ecológicos da planície costeira, importantes para a gestão costeira integrada de Icapuí, Ceará, Nordeste do Brasil. |