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Devida a sua posição de vulnerabilidade no corpo, a face, é uma região anatômica com foco de alta incidência em agressões físicas e acidentes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o trauma está entre as principais causas de morte e invalidez do mundo, aliado ao alarmante o crescimento de todas as formas de violência em nossa sociedade atual, principalmente a agressão física interpessoal. Embora esta modalidade de crime na sua maioria não resulte em morte, são responsáveis por significativas sequelas. Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa, com objetivo de analisar estudos sobre o perfil epidemiológico do trauma buco-maxilo-facial em vítimas de agressão física. Os artigos compilados neste estudo foram selecionados por meio das bases de dados: PubMed, Lilacs e Scielo. O levantamento compreendeu todas as publicações encontradas, segundo as bases de dados supracitadas, sem recorte temporal até o ano de 2020. Por fim, nenhuma restrição de idioma foi aplicada, utilizando os descritores padronizados: Agressão; Lesões Maxilofaciais; Epidemiologia e seus correspondentes em inglês. Após análise dos trabalhos, observou-se que as vítimas de agressão física, indicaram uma predominância do sexo masculino, a incidência das agressões prevaleceu entre a segunda e terceira década de vida, no período noturno, sobre as fraturas ósseas recorrentes em agressões físicas, o destaque é para o complexo anatômico nasal, região mandibular e do complexo zigomático-maxilar, marcadamente no terço médio da face. Por fim, fica evidente a necessidade de uma profícua atenção a estes dados que podem beneficiar a sociedade ao fundamentar estratégias governamentais preventivas para controlar os eventos que podem resultar em traumatismos desta etiologia. |