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O artigo tem como objetivo analisar as concepções de formação evidenciadas nas propostas de intervenção elaboradas na linha de pesquisa Formação de Professores e Diversidade, no período de 2014 a 2018, no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Como procedimentos metodológicos, foram analisados os resumos e as propostas de intervenção de 38 dissertações, à luz dos estudos sobre formação e desenvolvimento profissional docente. Como resultados, aponta-se que, embora haja trabalhos que evidenciam uma concepção de aprendizagem docente em uma perspectiva não transmissiva e verticalizada, persiste a predominância, nas propostas de intervenção, de uma concepção de formação pautada na racionalidade técnica, denominada por Marilyn Cochran-Smith e Susan Lytle de conhecimento-para-a-prática, construída em torno da ideia de cursos, palestras ou oficinas. Conclui-se que as propostas de intervenção, como produção acadêmica que têm alcançado uma importante visibilidade nas secretarias estadual e municipal de educação de Campo Grande/MS, precisam contribuir para uma mudança de compreensão dos processos formativos, visando a construção de redes colaborativas de aprendizagem e socialização dos conhecimentos produzidos por docentes sobre sua prática profissional, para que não sejam tão-somente pontos de chegada, ou seja, que não permitam a partir delas avanços nas concepções de formação dos mestrandos e dos responsáveis pela formação continuada no estado. |
