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A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) tem se apresentado como uma terapia complementar de grande eficiência no contexto odontológico. Em diferentes especialidades odontológicas tem se mostrado útil como fator de redução de carga microbiana. Recentemente foi sugerida a associação entre essa terapia e a utilização de nanopartículas e nanotecnologia em geral. Assim, essa revisão sistemática buscou avaliar qual o desfecho geral dessa associação no contexto odontológico. Foi realizada busca em oito bases de dados virtuais, foram estabelecidos critérios de elegibilidade conforme estratégia PICO, e confeccionado fluxograma PRISMA para apresentação da seleção da amostra narrativa e quantitativa. De 930 resultados foram selecionados 27 para síntese narrativa e 4 para a quantitativa. O risco de viés foi acessado por meio de adaptação da ferramenta SYRCLE, e foi confeccionada uma tabela agrupando os dados de interesse para as sínteses. O delineamento mais incidente foi de ensaios in vitro, em que se percebeu também diferentes protocolos de utilização da aPDT, e uma grande variedade de nanotecnologias associadas. O risco de viés apontou algumas respostas inconclusivas, devido à própria ferramenta SYRCLE e sua relação deficiente com os diferentes delineamentos incluídos. A síntese narrativa e a síntese quantitativa apresentaram desfecho favorável à associação entre aPDT e a nanotecnologia, especialmente na redução de microrganismos de interesse endodôntico e periodontal comuns em casos de infecções persistentes e/ou recorrentes. Contudo, mesmo com resultados promissores, mais estudos são necessários para trazer robustez necessária para a inferência dessa relação satisfatória à prática odontológica clínica. |
