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Introdução: Os idosos e as múltiplas doenças que os acometem com o aumento da idade, ocasionam o aumento e o consumo de medicamentos e o risco de polifarmácia, que a Organização Mundial da Saúde define como tomar vários medicamentos ao mesmo tempo ou administrar um número excessivo de medicamentos, sejam eles prescritos, isentos de prescrição ou outros medicamentos tradicionais. A definição de polifarmácia mais adotada na literatura é o uso de cinco ou mais medicamentos. Objetivo: Elencar a verificação da prevalência da polifarmácia em idosos com sintomas depressivos, evidenciando como se dá todo o processo de enfermagem. Método: Revisão integrativa realizada entre os meses de fevereiro a abril de 2022. Critérios de inclusão: artigos dos últimos 5 anos publicados nas bases LILACS, MEDLINE, IBECS e BDENF nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram aqueles que não abordavam o tema do estudo, os artigos não encontrados ou que se repetiam entre as bases. Resultados: A busca resultou em 76 artigos e com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 12 estudos com textos completos, para uma discussão acerca do tema, sendo categorizada em duas partes sendo: ações para detecção da polifarmácia e sintomas depressivos entre idosos com uso da polifarmácia. Conclusões: As medidas essenciais são o rastreamento e diagnóstico precoce da polifarmácia, para uma implantação com eficiência de medidas de intervenção e, nesse processo, a enfermagem é essencial no desenvolvimento dessas medidas, atuando como educadora em saúde e promoção de saúde. É possível, pelo uso da tecnologia e inovação, facilitar esse processo de prevenção e reeducação na administração de medicamentos. O tema é de extrema importância e necessita de estudos aprofundados na área. |