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Tomando como ponto de partida o conceito de repetição - tal como ele é desenvolvido na filosofia de Gilles Deleuze - o presente artigo pretende trabalhar a noção de hábito visando à realização de uma crítica à abordagem desta noção feita pela psicologia. Mostra também como a constituição do hábito é inseparável de uma contemplação passiva que se encarrega da fundação do tempo do vivo, demonstrando como é possível pensar a emergência da subjetividade a partir de uma nova inflexão. Visa, portanto, compreender a subjetividade procurando esclarecer a sua emergência à luz de uma perspectiva ontológica e estética, para além da Psicologia. |