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Introdução: o período gravídico puerperal é um processo fisiológico que envolve a dimensão humana e subjetiva da mulher e da família. Sendo assim, faz-se necessário que os profissionais de saúde envolvidos na assistência obstétrica estejam aptos a atentar para as especificidades desse período e utilizar as tecnologias relacionais para garantir um cuidado adequado. Objetivo: refletir sobre as tecnologias relacionais e a Educação Permanente na promoção de uma assistência segura ao parto e nascimento. Materiais e Métodos: trata-se de um ensaio teórico-reflexivo baseado na relação inter-subjetiva que se processa nos conceitos relacionados à Política Nacional de Educação Permanente e a teoria do “trabalho vivo em ato” proposta nos estudos de Emerson Merhy. Resultados e Discussão: a vivacidade do processo de trabalho em saúde produz pactuações entre sujeitos e gera conflitos e tensões. A Educação Permanente pode atuar promovendo o diálogo entre a equipe, fortalecendo os acordos e o vínculos entre usuário e profissional, oportunizando a comunicação efetiva e dessa forma, qualificando as práticas do cuidado. O profissional de saúde precisa se implicar com o bem-estar da mulher, esse é o grande dispositivo que gera cuidado efetivo. Considerações finais: a busca por uma reestruturação produtiva na saúde, com destaque para a atenção materno infantil precisa contemplar o sujeito produtor do cuidado. O profissional precisa redirecionar seu processo produtivo para uma dimensão que comtemple as tecnologias leves consciente de seu impacto no processo de cuidado, caminhando, portanto, para um cuidado mais humanizado. Palavras-Chave: Educação Permanente; Serviços de Saúde Materno-Infantil; Obstetrícia; Tocologia; Aprendizagem; Saúde. |