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Tanques de Evapotranspiração (TEvap) são uma opção pouco explorada de destinação e tratamento do esgoto domiciliar no meio rural, uma das razões para isso é a dificuldade em incluí-los nos projetos de planejamento e elaboração de políticas públicas voltadas para saneamento rural. Neste trabalho é proposta uma metodologia de integração dessa tecnologia no saneamento rural para o Estado de Minas Gerais (macroescala), avaliando a aplicação no município de Itabira (microescala). O dimensionamento para Itabira foi baseado na caracterização da população rural e em dados locais de chuvas, evapotranspiração, e escolha de coeficientes que caracterizassem a infiltração da água da chuva no tanque, condições de insolação e vento. Já para a macroescala, foram sobrepostos mapas de evapotranspiração e pluviometria identificando 22 regiões homogêneas. Foram avaliados três diferentes cenários: com valores de precipitação e evapotranspiração médios (de referência), maior precipitação e com menor precipitação; todos considerando a evapotranspiração correspondente. Com os dados foram dimensionados os TEvap. Foi possível fazer um agrupamento de sete regiões com perfis similares para os TEvap. O procedimento macro é útil para determinar áreas prioritárias para uso do TEvap e, consequentemente, nas políticas públicas para a área rural. Porém, para sua plena implementação, em nível micro, é necessário elaborar material específico para o local para diminuir as incertezas que levam a um aumento na área do TEvap (de 2,9 para 3,6 m2 pessoa-1), assim como para refletir a realidade socioeconômica de cada localidade. |
