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Este artigo tem como objetivo a discussão da trajetória das mulheres brasileiras na carreira diplomática e dos principais desafios enfrentados nos âmbitos de gênero, classe e raça. Para isso, utilizou-se o método de pesquisa de revisão bibliográfica e análise sistemática, valendo-se do recorte interseccional entre gênero, classe e raça. Os resultados demonstram que cada uma das categorias de análise utilizadas apresenta entraves de ordem tanto social quanto material, já que geram constrangimentos decorrentes de discriminações e violências, além de impedir o acesso e a progressão na carreira destes grupos. Para tanto, o Ministério das Relações Exteriores tem proposto medidas de solução e reparo pontuais, mas essas ainda se mostram insuficientes no longo prazo. |
