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Introdução: O envelhecimento contribui para uma maior susceptibilidade dos idosos às infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), devido a modificações orgânicas que acontecem nessa fase da vida e ao prolongamento da vida sexual. Objetivo: Nesse sentido, a presente pesquisa objetivou avaliar o perfil clínico e epidemiológico de idosos infectados pelo HIV. Metodologia: Trata-se de um estudo documental, de caráter retrospectivo, que teve como sujeitos 107 idosos portadores da infecção pelo HIV. O local de desenvolvimento foi o Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), localizado na cidade de Patos de Minas, em Minas Gerais, Brasil. Para a coleta dos dados, realizou-se consulta aos prontuários, utilizando-se de um formulário contendo informações sociodemográficas, epidemiológicas e clínicas. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisado por meio do software Statistical Package for Social Science (SPSS – 14.0). A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) sob o protocolo de número 3.169.404. Resultados: A maioria dos idosos eram casados, heterossexuais, possuíam parceiro sexual eventual e não utilizavam preservativo; além disso, não possuíam história de outras IST’s ou de uso de drogas injetáveis. Por fim, as comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, diabetes mellitus, tireoidopatias e depressão. Conclusão: O perfil de idosos portadores da infecção pelo HIV, no interior de Minas Gerais, foi de pessoas com idade média de 64 anos, sendo predominantemente do sexo masculino, com ensino fundamental incompleto e aposentadas. |