Avaliação do Conhecimento dos Fisioterapeutas Neurofuncionais acerca da Síndrome de Pusher
Autor: | Alessandra Teixeira da Câmara Araújo, Karina de Carvalho da Silva, Caroline Micaela Santos Góis, Marta Caroline Nascimento Vilar de Araújo |
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Rok vydání: | 2001 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Neurociências. 19:595-601 |
ISSN: | 1984-4905 0104-3579 |
DOI: | 10.34024/rnc.2011.v19.8325 |
Popis: | Objetivo. Analisar o nível de conhecimento dos fisioterapeutas neurofuncionais acerca da Síndrome de Pusher (SP). Método. Aplicou-se um questionário com os fisioterapeutas que realizam atendimentos neurofuncionais em clínicas, hospitais e serviços de home care em Recife-PE. Resultados. Dos 60 entrevistados, somente 37 conheciam a SP. Deste universo de 37, 40.5% já realizaram alguma pesquisa sobre a SP. Todos os fisioterapeutas apontaram o AVC como a principal causa; porém, menos de 35% indicaram tumores cerebrais e traumatismo cranioencefálico. O tálamo póstero-lateral foi indicado por 35.1% deles como a possível estrutura lesada. As posturas ortostática (62.2%) e sentada (21.6%) foram informadas como a que mais se observa o comportamento peculiar da SP. 62.2% relataram que o paciente resiste à correção da sua postura por insegurança. As principais características clínicas relatadas foram o deslocamento do centro de gravidade para o lado plégico (59.5%) e a utilização do hemicorpo sadio para se empurrar (51.4%). Por fim, os recursos terapêuticos mais utilizados foram: transferência de peso para o lado plégico (70.3%) e a utilização de feedback visual e auditivo (67.6%). Conclusão. No Recife, poucos são os fisioterapeutas neurofuncionais que conhecem a SP. Destes, o nível de informação pode ser considerado insatisfatório e, em alguns aspectos, contraditório. |
Databáze: | OpenAIRE |
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