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Por ser uma espécie produtora de óleo e proteína, a canola é exigente em nutrientes como o nitrogênio e o enxofre. Assim, como o enfoque mais comum da fertilização do solo privilegia o uso de fertilizantes solúveis, faz-se necessária a busca por fontes alternativas de fornecimento de nutrientes que possam complementar a adubação desta cultura. Neste sentido, a rochagem é uma das opções disponíveis. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito residual do enxofre elementar e do pó de basalto, e definir a melhor dose da adubação nitrogenada em cobertura na cultura da canola. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com quatro repetições em esquema de parcelas subsubdivididas. As parcelas foram constituídas por três doses de N (80; 100 e 120 kg ha-1); as subparcelas pela presença ou ausência do efeito residual do pó de basalto (12 t ha-1) e as subsubparcelas pela presença ou ausência do efeito residual do S elementar (60 kg ha-1). As variáveis analisadas foram os teores de Ca, Mg, K, N e S no tecido foliar; a caracterização química do solo e os componentes de produção da cultura: grãos por síliqua, síliquas por planta, massa de mil grãos e produtividade. A utilização do pó de basalto apresentou efeito residual logo após um ano de aplicação com melhoria das características químicas do solo por meio do aumento do pH do solo, dos teores de K e P, do V% e da redução da acidez potencial do solo. A dose de 100 kg ha-1 de N proporcionou aumento do teor de N nas plantas de canola, enquanto as doses de 80 kg ha-1 e de 100 kg ha-1 proporcionaram aumento no número de grãos por síliqua das plantas de canola. A produtividade da cultura não foi afetada por nenhum dos fatores testados. |