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Objetivo: Identificar dificuldades relacionadas ao aleitamento materno (AM) encontradas pelas puérperas nos primeiros três dias pós-parto. Método: Pesquisa de campo, descritiva, quantitativa. Resultados e discussão: Foram entrevistadas 20 puérperas, a maioria brasileira, em média 32 anos, em união consensual, desempregada, secundípara, com neonato a termo, no 2º dia pós-parto e não planejou a gestação. Quanto às orientações sobre o AM, 85% as receberam. 78% mencionou ter recebido orientações no pré-natal e 100% no Alojamento Conjunto. Citaram, em especial, orientação sobre posição, pega e intervalo da amamentação e o enfermeiro o principal orientador. Entre as que amamentaram, 60% o fez por 7 a 18 meses, período menor que o recomendado pelo Ministério da Saúde que preconiza que o AM exclusivo seja mantido até os seis meses e complementado até os dois anos. Quase a totalidade delas referiu saber identificar a pega adequada pelo bebê, e sentiu-se confiante para aleitar, sem impedimentos na continuidade. Observou-se 35% com dificuldades como mamilos doloridos (71%), fissura mamilar (42%) e baixa produção láctea (28,5%). Os fatores facilitadores relatados são caracterizados por questões emocionais, como o desenvolvimento da relação binomial mãe-bebê, com o fortalecimento do vínculo que faz com que percebam se a pega está adequada (95%) e sintam-se confiante para manter o AM. Conclusão: As principais dificuldades das nutrizes foram os mamilos doloridos e fissura mamilar, sendo que estas receberam orientações adequadas para a manutenção do AM e do cuidado mamário. A enfermagem tem um papel fundamental não só nas orientações, mas no acompanhamento do binômio. Objective: To identify breastfeeding-related difficulties encountered by mothers in the first three days postpartum. Method: Field research, descriptive, quantitative. Results and discussion: 20 postpartum women were interviewed, mostly Brazilian, on average 32 years old, in consensual union, unemployed, para 2, with full term newborn, on the 2nd postpartum day and did not plan pregnancy. As for the guidelines on breastfeeding, 85% received them. 78% mentioned having received prenatal counseling and 100% Rooming-in. They cited, in particular, guidance on breastfeeding position, grip and interval, and the nurse as the main advisor. Among those who breastfed, 60% did so for 7 to 18 months, a shorter period than recommended by the Ministry of Health, which recommends that exclusive breastfeeding be maintained until six months and supplemented until two years. Almost all of them reported knowing how to identify the appropriate grip for the baby, and felt confident to breastfeed, without hindrance in continuity. 35% had difficulties such as sore nipples (71%), nipple fissure (42%) and low milk production (28.5%). The facilitating factors reported are characterized by emotional issues, such as the development of the mother-baby binomial relationship, with the strengthening of the bond that makes them understand if the grip is adequate (95%) and feel confident to maintain breastfeeding. Conclusion: The main difficulties of nursing mothers were sore nipples and nipple fissure, and they received adequate guidelines for the maintenance of breastfeeding and breast care. Nursing plays a fundamental role not only in orientations, but in monitoring the binomial. |