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O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito da suplementação de creatina na performance, força e composição corporal em atletas de futebol americano. Tratou-se de um estudo do tipo de intervenção com desenvolvimento longitudinal prospectivo. A população de estudo foi composta por atletas profissionais de futebol americano, do sexo masculino e com idade entre 22 a 38 anos de idade, sendo divididos em 2 grupos: Grupo Creatina (GCr): 4 atletas suplementados com creatina e Grupo Controle (GC): 4 atletas não suplementados. Os dados foram coletados através de um questionário, que continha informações sobre dados gerais, frequência/duração treino realizado e um recordatório alimentar de 24 horas. Além disso, foi realizada avaliação da composição corporal e mensuração de força através do dinamômetro. As variáveis do estudo foram coletadas em dois momentos: antes e após suplementação com a creatina e foi realizada de forma individual, em local propício para garantir o sigilo e evitar constrangimentos aos entrevistados. Os dados foram analisados utilizando programa estatístico SPSS versão 17.0. Os resultados demonstraram que 50% dos indivíduos GC classificaram o treino como intenso, enquanto que no GCr essa classificação foi dada em 75% dos participantes. Não foi observado diferença significa entre GC e GCr entre as variáveis estudadas, porém, em relação a massa livre de gordura (MLG), o GCr apresentou aumento significativo (p=0,01) após suplementação de creatina. A suplementação de creatina pode influenciar na composição corporal de jogadores de futebol americano, aumentando a massa livre de gordura. Com relação a força sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas com os mesmos parâmetros de mensuração de força através de dinamometria, já que foi visto que na literatura não se tem referências para avaliação em indivíduos suplementados com creatina e ao mesmo momento treinados. |
