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Analisa como as/os autoras/es brasileiras/os da Ciência da Informação estão sendo referenciadas/os nas disciplinas de fundamentos em Ciência da Informação, no que se refere tanto às referências básicas como complementares. A pesquisa faz uso das teorias decoloniais como instrumento analítico para o tratamento dos dados obtidos. Seu delineamento metodológico se caracteriza como bibliográfica, no que tange ao levantamento da literatura em Ciência da Informação e dos estudos coloniais, e se utiliza da perspectiva da pesquisa documental, através do levantamento de documentos primários dos programas das disciplinas em fundamentos de CI das pós-graduações brasileiras na área supramencionada. Dentre os 16 programas de disciplinas analisados, dos 16 programas de pós-graduação em CI do Brasil (Mestrado e Doutorado), observa-se que 75% das referências utilizadas se configuram como estrangeiras e apenas 25% são constituídas de referências nacionais. Destaca que a UFAL (45), UnB (46) e UNESP (39) foram às três principais universidades com o maior índice de referências estrangeiras, já no que se refere ao maior uso de referências nacionais a UFC (23) se destaca, seguida da UFSC (17) e da UDESC (15). No que tange às/os autoras/es brasileiras/os mais referenciadas/os, Carlos Alberto Ávila Araújo está em primeiro lugar, seguido de Lena Vânia Ribeiro Pinheiro, Marta Ligia Pomim Valentim e Hilton Japiassu, dois últimos empatados com o mesmo quantitativo de vezes que foram referenciadas/os. Conclui que é longa a trajetória de referências europeias e norte-americanas basilares nos programas de pós-graduação na CI brasileira e que é preciso que as produções brasileiras reafirmarem o seu lugar na ciência. |