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Nos últimos anos, muito se tem dialogado sobre a transformação social no Brasil através da educação, registrando um cenário de luta e resistência contra um passado marcado pelo colonialismo. A herança colonial afeta até hoje os povos mais vulneráveis da sociedade brasileira de uma forma opressora, cabendo aqui ressaltar o grupo das mulheres que historicamente e culturalmente foram afetadas pelo patriarcado e, por esse motivo, foram escolhidas como objeto de estudo para a pesquisa, tomando por base o rompimento da escolarização como sequela do colonialismo excludente, bem como a pedagogia decolonial como esperança de escolarização para todos os gêneros. Mediante o contexto exposto, este artigo aborda a negação da educação de mulheres como problemática, uma vez que o direito à escolarização foi rompido pelos fatores históricos e culturais da sociedade machista. Para isso, a pesquisa teve como objetivo compreender de que forma a colonialidade do poder, do saber, do ser e do gênero no Brasil impacta na educação para mulheres. Como metodologia foi utilizada pesquisa bibliográfica referente aos temas sobre educação de mulheres no Brasil, colonialidade e pedagogia decolonial, partindo de uma análise crítica baseada em teóricos estudiosos das temáticas em questão e, da realidade dos dias atuais que apresenta avanços no que diz respeito a herança machista e opressora deixada pelos colonizadores, mas que ainda implora por luta e resistência. |