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Este trabalho pretende costurar conteúdos resultantes de uma imersão etnográfica nos populares “rolêzinhos” do “Passinho dos Maloka” na rua Tauá, região periférica do bairro de Santo Amaro, na cidade do Recife, Pernambuco, em fevereiro de 2020, bem como o “pós-rolê” nas proximidades do baile, este situado na vizinha cidade de Olinda. Discute-se aqui, para além de evocar o florescimento do fenômeno do “Passinho” e do “bregafunk” em âmbito nacional, a estética, sobretudo o vestir, como dispositivo para construção de identidade, as narrativas corporais sexualizadas através da dança ritmada pelos grupos de sujeitos, racialização, gênero, cultura periférica pernambucana, bem como os temidos finais de “rolês”, nem sempre muito bonançosos. |