PANORAMA DA INCLUSÃO DO PORTADOR DE TEA NO ENSINO

Autor: Ariane Brabo Faria, BRUNA RABELO RIBEIRO DOMINGUES, GISELLY KAROLINE PAIVA DA SILVA, JONATAN EGIAN RAMOS, TÚLIO DE ALMEIDA HERMES
Rok vydání: 2022
Zdroj: Anais do III Congresso Brasileiro de Saúde On-line.
DOI: 10.51161/iii-conbrasau/8330
Popis: Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é muito complexo e pode manifestar-se em diferentes níveis. As características principais são: dificuldades de comunicação, de interação social e de restrição de interesses. Sua etiologia é multifatorial. O autista cria formas próprias para se relacionar com o mundo exterior, que necessita ser compreendida e respeitada. Eles se amparam na Lei brasileira Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, ao qual refere-se à Inclusão da Pessoa com Deficiência, que assegura o direito à igualdade de oportunidades sem discriminação. Tal inclusão refere-se ao direito de receber educação de qualidade destinada a todos os indivíduos. Entretanto, há diversas problemáticas enfrentadas pelos autistas no ensino, tais como a má preparação dos educadores e as percepções equivocadas e preconceituosas sobre as manifestações clínicas do TEA. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o panorama da inclusão do portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino. Metodologia: Foi realizado um estudo de Revisão Sistemática de Literatura. Ao todo, foram encontrados 945 artigos. Destes foram excluídos 540 de acordo com os critérios pré-estabelecidos pelos autores. Resultados: Foram encontrados, utilizando as palavras-chave "Autismo AND Educação AND Inclusão", 945 estudos. Destes, 201 (21%) artigos foram encontrados no Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde, sendo escolhidas as plataformas Medline, Lilacs e Ibecs. Nas bases de dados da Embase, Scopus, Scielo e Portal de Periódicos da Capes foram encontrados 466 (49%), 189 (20%), 39 (4%) e 50 (5%) artigos, respectivamente. De forma geral, a maior parte da literatura relata sobre a inclusão do portador de TEA no ensino, com destaque para as fases iniciais, visto que há poucos estudos sobre o tema no ensino médio e superior. Atrelado a isso, notou-se que há um número mais expressivo de estudos sobre a percepção dos profissionais da educação. Conclusão: Nesse sentido, nota-se que é necessário o aumento dos estudos sobre a inclusão dos acadêmicos autistas no ensino médio e superior e a ampliação dos programas de treinamento e aperfeiçoamento dos educadores, a fim de favorecer a correta inclusão dos alunos portadores de TEA.
Databáze: OpenAIRE