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O envelhecimento da população tem algumas tendências que são similares a nível internacional. O aumento da população de idade avançada devido à baixa natalidade, elevado índice de esperança de vida, desenvolvimento de novas tecnologias com possibilidades de tratamentos, outrora, desconhecidos, além de, uma perspectiva de um prognóstico favorável de vida direcionados a Transtornos Associados a Doenças Neurodegenerativas (TADN). A demência, relacionada a Doença de Alzheimer (DA) se apresenta como uma das causas mais comuns de TADN. Este estudo possui caráter exploratório, na modalidade de revisão integrativa de literatura e pesquisa qualitativa, onde por meio de levantamentos bibliográficos, objetiva-se abordar a DA e seus sintomas, bem como modelos de intervenção e os impactos neurodegenerativos na qualidade de vida do indivíduo idoso. Outrossim, reputa-se compreender as divergências físicas e cognitivas no desempenho nevrológico entre neurotípicos e pessoas no contexto da Doença de Alzheimer. Para isso, foi realizada pesquisa epidemiológica nas bases de dados eletrônicos PubMED, Web of Science, SCIELO e Science Direct Elsevier, em periódicos nacionais e internacionais, analisando as principais discrepâncias entre portadores de DA e neurotípicos. A seleção de artigos teve como critério de inclusão: amostra representativa da população definida e especificidade dos eventos neurais do indivíduo com Doença de Alzheimer. Depreende-se, portanto, que pesquisas apontam a presença de lesões em regiões específicas do cérebro, podendo ser o cerne da DA. Essas anomalias apontam como características histopatológicas, neuroinflamatórias, bioquímicas e farmacológicas que acenam como consequências para o quadro degenerativo, progressivo e irreversível da doença que acarretam transtornos biopsicossociais. A busca pelo esclarecimento dos mecanismos fisiopatológicos desta debilidade influencia diretamente no processo de desenvolvimento de novas condutas clínicas e medicamentosas para a terapêutica da enfermidade, sendo esse um desafio para os neurocientistas. |