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Além do evidente aumento na densidade dos empreendimentos habitacionais, a verticalização é apontada como estratégia de superaproveitamento da valorização do solo urbano. Por outro lado, tem sido defendida na busca pela vitalidade urbana e melhor aproveitamento da infraestrutura das cidades. Adotando a cidade de Londrina como estudo empírico e fundamentado por referências teóricas para o entendimento do fenômeno, foi realizado um levantamento de dados e a sistematização dos empreendimentos subsidiados por faixa de renda, Faixa 1 para zero a três salários-mínimos (s.m.) e Faixa 2 para três a seis salários-mínimos (s.m.). Características gerais dos empreendimentos e o mapeamento das informações permitiram a leitura espacial da verticalização periférica recente. Os resultados apontam para uma verticalização dispersa articulada a outras estratégias de valorização do solo que reforçam padrões de segregação espacial. Verifica-se que entre os empreendimentos habitacionais recentes, aqueles direcionados para a baixa renda têm produzido áreas mais densas, monofuncionais e desarticuladas da malha urbana consolidada. Tal fenômeno acorre na conversão de área rural em urbana e os desdobramentos serão propulsores de valorização pela urbanização em áreas de expansão. |