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O hipotireoidismo gestacional produz alterações irreversíveis do cérebro em desenvolvimento. Existem poucas informações sobre o hipotireoidismo subclínico gestacional no desenvolvimento da prole. Investigamos o repertório comportamental de ratos machos submetidos ao hipotireoidismo subclínico gestacional. Ratas Wistar prenhes foram aleatoriamente divididas em dois grupos; o controle recebeu água de potável e o experimental recebeu propiltiouracil 1mg/L na água de beber a partir do 60 dia da gestação. Os filhotes machos foram divididos em grupo controle (n=18) e grupo subclínico (n=23). Os testes comportamentais foram realizados a partir PN60. No teste de sociabilidade, ambos os grupos passaram mais tempo com um rato desconhecido do que com o objeto e apresentaram mais contatos de focinho em direção ao rato não familiar do que o familiar, sugerindo que a sociabilidade foi preservada. No labirinto em cruz elevado, nenhuma diferença entre os grupos foi observada para o número head dippings, número de entradas e tempo nos braços abertos e para o total de entradas em ambos os braços. No campo aberto, nenhuma diferença foi observada para a locomoção, e um decréscimo foi observado na 2ª exposição, indicando que houve habituação ao ambiente. Os resultados sugerem que o hipotireoidismo subclínico gestacional não altera o comportamento geral da prole de ratos Wistar machos. |
