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O Brasil vive uma epidemia de cirurgias cesáreas, superando estatisticamente o nível mundial. Neste sentido, a OMS declara que a taxa ideal para cesáreas seja de aproximadamente 10 a 15%, sem condição justificável em qualquer região do mundo para que a taxa seja maior que esta. Nesta perspectiva, o Brasil situa-se com referida taxa de aproximadamente 56%, sendo o serviço público 40%, logo, é um dos países visado como percursor de partos cesáreos realizados de forma abusiva. Objetivo: Revisar os fatores que influenciam para a não realização do parto via vaginal, com base no comportamento materno e na assistência profissional, no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Metodologia: Revisão sistemática de estudos publicados nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF através de descritores (parto normal, parto cesárea, comportamento materno, profissional da saúde e Brasil) catalogados no DeCS, em artigos publicados no período de 2016 a 2021. Resultados: Foram analisados 06 artigos. Com base no comportamento materno o fator medo é o principal contribuinte para a não realização do parto via vaginal; em contrapartida, quando relacionado a assistência profissional, ressalta-se o fator decisão. A maior parte dos estudos foram realizados na região nordeste, e as regiões Centro-oeste e Norte não dispuseram de pesquisas nesta linha de conteúdo. Considerações finais: Dentre os fatores encontrados, todos se comprometem à um contexto de realidade, podendo estar relacionado a experiências/assistências em tempos de pré-natal, parto e/ou puerpério, no contexto da vivência do parto via vaginal e/ou cirurgia cesárea. |