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Com base no instrumental teórico da semiótica francesa, este artigo analisa três poemas de Armando Freitas Filho, constituintes de um tríptico que foi publicado na obra Raro mar (2006). Objetiva-se apreender o percurso do sujeito do enunciado e o modo como o enunciador constrói o percurso temático-figurativo da violência social, que é internalizada por esse sujeito, e que ele exterioriza em atos que destroem a si mesmo e ao outro. Analisam-se os valores inscritos nos três poemas não somente a partir de sua organização linguístico-discursiva, mas também pelo exame das relações intertextuais que neles se manifestam. |