Experiência de Grupos Balint no Curso Médico: Impactos na Relação com o paciente e o Desenvolvimento de Habilidades Empáticas

Autor: Luan Amaral Magalhães Sousa, João Guilherme Araújo Magalhães Neiva, Luiza Lívia Cavalcanti Morotó, Maria Cecília Amorim de Barros, Pablo Terto Magalhães Feitoza, Paulo Osório Araújo Magalhães Neiva, Yanne Almeida Aguiar, Déborah Karoline de Lira Sales e Silva, Eduarda Silvestre Ribeiro da Costa Gomes, José Waldo Saraiva Câmara Filho
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development. 11:e49711427849
ISSN: 2525-3409
DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27849
Popis: Introdução: É fato estabelecido que as habilidades empáticas são essenciais para a construção do vínculo terapêutico, elemento básico na relação médico-paciente. A perda de habilidade empática com um subsequente impacto negativo sobre a resiliência tem sido reportada por estudantes de medicina durante as fases clínicas do curso. Dentre as diversas intervenções propostas para o desenvolvimento e facilitação da relação empática estão os grupos Balint. Objetivo: Avaliar a participação nos grupos Balint no desenvolvimento de atitude empática na relação que se estabelece com o paciente. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, observacional, corte transversal, em que foram comparados com dois grupos: “Grupo Balint” e “grupo controle”, aos quais foi aplicado a Escala de Resiliência de Wagnild & Young e o Interpersonal Reactivity Index. Resultados: Dos 36 participantes, 8 eram integrantes do Grupo Balint e 28 de ligas acadêmicas. A Escala de Resiliência demostrou superioridade estatística no grupo das ligas acadêmicas, com escore médio de 115.6 ±19.3 obtido pelos participantes do Grupo Balint e 129.4 ±14.6 pelos integrantes de ligas acadêmicas. Quanto a coleta do Interpersonal Reactivity Index, o Grupo Balint foi superior estatisticamente, com média em pontos de 79±8.6 no Grupo Balint e 64.4±13.6 nas ligas acadêmicas. Conclusão: Os resultados apoiam uma visão mais otimista sobre a questão da empatia e resiliência no currículo médico e encorajam a iniciativa de treinamentos destinados a ajudar jovens estudantes de medicina a levar em conta o componente emocional da relação médico-paciente.
Databáze: OpenAIRE