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Introdução: As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são unidades de menor complexidade implantadas, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à ventilação mecânica nas unidades de pronto atendimento em uma capital brasileira. Metodologia: O estudo foi realizado em três UPAs da cidade do Recife, sendo a coleta dos dados feita através da análise de prontuários, no período de janeiro a junho de 2013. As variáveis avaliadas foram: idade, gênero, tempo entre admissão e intubação, uso de oxigênio e/ou ventilação não-invasiva, causa da intubação, co-morbidades, desfecho epidemiológico. Resultados: Foram avaliados 283 prontuários, que corresponde a 0,12% do total de pacientes que deram entrada nas UPAs selecionadas. Destacou-se o sexo masculino (54,4%), com idade de 63,39±21,6 anos. A maioria dos pacientes atendidos nas UPAs residiam nas proximidades destas (73,8%). 83,4% foram intubados nas primeiras 24 horas após a admissão. A principal causa de intubação foi a parada cardiorrespiratória (36,7%). Em 39,9% dos prontuários não havia registro das co-morbidades. 52, 6% dos pacientes tiveram como desfecho o óbito. Conclusão: O estudo mostrou, a partir do perfil evidenciado, que há fragilidades no registro das informações. Destaca-se a necessidade de discutir a implantação de um sistema de informação em saúde para o armazenamento e o processamento de dados em unidades de pronto atendimento, facilitando a busca, a análise e a interpretação para a tomada de decisão. |