O padrão da rotura do supraespinal afeta os resultados do reparo artroscópico?

Autor: Eduardo Angeli Malavolta, Jorge Henrique Assunção, André Lange Canhos, Mauro Emilio Conforto Gracitelli, Fernando Brandão Andrade-Silva, Arnaldo Amado Ferreira Neto
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Ortopedia. 55:742-747
ISSN: 1982-4378
0102-3616
Popis: Resumo Objetivo Avaliar a influência do padrão da rotura do supraespinal nas avaliações funcionais pré e pós-operatória. Métodos Estudo de coorte retrospectivo, comparando pacientes com rotura do supraespinal em crescente versus em L ou U. Incluímos pacientes submetidos ao reparo artroscópico completo do supraespinal. Não incluímos pacientes com reparo dos tendões do subescapular ou infraespinal, aqueles submetidos a cirurgia aberta, ou aqueles nos quais foi obtido apenas o reparo parcial. As escalas clínicas utilizadas foram The American Shoulder and Elbow Surgeons Standardized Shoulder Assessment (ASES) e Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (UCLA), aplicadas uma semana antes e 24 meses após o procedimento. Resultados Analisamos 167 ombros (de 163 pacientes). No pré-operatório, a escala da ASES demonstrou ser significativamente superior no padrão em crescente (43,5 ± 17,6 versus 37,7 ± 13,8; p = 0,034). A escala da UCLA teve o mesmo padrão (15,2 ± 4,6 versus 13,5 ± 3,6; p = 0,028). No pós-operatório, entretanto, não ocorreu diferença significativa. De acordo com a escala da ASES, roturas em crescente tiveram 83,7 ± 18,7 pontos, e as roturas em L ou U, 82,9 ± 20,1 (p = 0,887). Respectivamente, os valores foram de 30,9 ± 4,9 e 30,5 ± 5,6 (p = 0,773) pela escala da UCLA. Conclusão As roturas em crescente e em L ou U do supraespinal apresentam resultados funcionais pós-operatórios semelhantes. No pré-operatório, os resultados funcionais são superiores nas roturas em crescente.
Databáze: OpenAIRE