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INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença endócrino-metabólica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo. Os pilares da terapia são modificação de comportamento, dieta e exercício. No entanto, não são ferramentas que garantem a manutenção da perda de peso a longo prazo sem efeito rebote. Os medicamentos são uma ferramenta utilizada em associação com o exposto e não como medida única, no entanto, são muitas vezes utilizados de forma indiscriminada. OBJETIVO: Descrever aspectos relacionados ao uso indiscriminado dos anorexígenos. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura em artigos científicos indexados nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed. Para a realização da busca utilizou-se os descritores "obesidade", “anorexígenos”, “Fármaco Depressor de Apetite, “inibidor de apetite”, “supressor de apetite” e seus correlatos em língua inglesa. RESULTADOS: 25 artigos foram compilados nas bases de dados e mostram que as recomendações atuais para o tratamento de pessoas obesas incluem aumento da atividade física e redução da ingestão de calorias. Quando a abordagem comportamental não é suficiente, o tratamento farmacológico é recomendado. Nos últimos anos, vários medicamentos foram aprovados para o tratamento da obesidade; no entanto, a maioria deles foi retirada do mercado devido aos seus efeitos adversos. Orlistate é atualmente a única opção disponível para o tratamento da obesidade devido à sua segurança para eventos cardiovasculares e efeitos positivos no controle do diabetes. CONCLUSÕES: Diferentes estudos têm sido utilizados para avaliar a eficácia de medicamentos no tratamento da obesidade. No entanto, os resultados desses estudos são diferentes para diferentes drogas, destacando que muitos suplementos e medicamentos são utilizados de maneira indiscriminada |
