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Objetivo: Identificar os determinantes sociais de saúde associados a depressão em mulheres prisioneiras. Metodologia: Revisão integrativa de literatura norteada pela seguinte questão: Quais os determinantes sociais de saúde que influenciam a depressão em mulheres prisioneiras? A busca foi realizada nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) dos últimos 5 anos, com a utilização dos descritores: Depressão, Prisioneiros, Mulheres e Determinantes sociais da saúde. Dos 55 estudos recuperados, após leitura de forma independente por duas pesquisadoras, derivou-se uma amostra final de 09 estudos. Resultados e Discussão: A prevalência de transtornos mentais na população carcerária é alta; depressão, ansiedade, uso de substâncias e transtornos psicóticos predominam. Observou-se a importância de haver programas de saúde mental nas prisões, com diagnóstico inicial e intervenções personalizadas. Os autores enfocaram os determinantes sociais da saúde que causam à depressão, incluindo aspectos culturais, econômicos, psicológicos, éticos, sociais e raciais. Os três principais fatores que contribuem para a depressão em mulheres são pessoais, familiares e sociais. Os fatores de saúde identificados nos estudos como de maior impacto na depressão originaram em duas categorias relacionadas à experiência prisional das mulheres e ao sistema prisional como determinante do desenvolvimento da depressão. Considerações Finais: A assistência à saúde para mulheres continua sendo uma situação muito escassa e favorável para o desenvolvimento da maioria das doenças e transtornos. Portanto, essas questões são desafiadoras na elaboração de estratégias e intervenções multidisciplinares das políticas em saúde pública. |