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A responsabilidade em ensinar Biologia para jovens é algo importante para ser discutido, pois inclui muitos desafios e requer a utilização de estratégias que facilitem a abordagem e a assimilação dos assuntos. O ensino híbrido e a Sala de Aula Invertida (SAI), especificamente, auxiliam a aprendizagem, por meio de metodologias variadas, promovendo o engajamento dos discentes. Desse modo, este estudo objetivou analisar a percepção de estudantes do 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública cearense no que concerne à utilização da SAI nas aulas de Biologia e, ainda, no ensino de Citologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória realizada com alunos de uma instituição escolar estadual localizada no município de Jucás/CE. O período de aplicação da SAI compreendeu duas semanas do mês de outubro de 2019, e a coleta de dados aconteceu em novembro do mesmo ano. Os resultados sinalizam o reconhecimento dos sujeitos no sentido de que a SAI favorece a autonomia e possibilita diálogos em sala de aula, despertando um perfil participativo e responsável pela aprendizagem, bem como colaborando nos processos educativos dos envolvidos. Além disso, esse modelo de ensino híbrido oportuniza aprender em diferentes formatos, por meio de estratégias diferentes, e cada um pode perceber com qual delas conseguiu melhor assimilar os assuntos estudados. Essa possibilidade de aprender com materiais variados em ambientes e horários escolhidos pelos próprios aprendizes pode contribuir para que eles consigam entender melhor o que foi estudado. Outrossim, destacaram aspectos relevantes (engajamento, motivação, compreensão) da utilização da SAI no ensino e aprendizado de Biologia. Palavras-chave: Tecnologias educacionais. Ensino híbrido. Ensino de Biologia. Ensino-aprendizagem. |