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Trata-se de um estudo que investiga a inclusão escolar de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) sob a ótica dos professores de Educação Física (PEF). A pessoa com TEA apresenta prejuízos na comunicação, na interação social e comportamento. Além disso, há a necessidade de manter uma rotina de vida, porém, cada pessoa tem suas características próprias. No contexto escolar, mais especificamente nas aulas de Educação Física, o professor necessita estar preparado para lidar com os alunos com TEA, pois, a Educação Física estimula o desenvolvimento de aspectos em que tenham dificuldades. Estudos realizados apontaram uma falta de conhecimento dos profissionais sobre este tema, indicando uma formação defasada e não adequada no curso de Educação Física. Por isso, pesquisas sobre esse tema são importantes para que o profissional da Educação Física possa ter conhecimento sobre os tipos de atividades físicas que beneficiam o desenvolvimento de cada aspecto do indivíduo com TEA. Nesse sentido, o estudo teve como objetivo identificar a percepção dos PEF sobre os benefícios da Educação Física escolar para o desenvolvimento do aluno com Transtorno do Espectro Autista. O trabalho compreende uma pesquisa descritiva. O Projeto de Pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral (FAEF). Os participantes da pesquisa foram 10 PEF que atuavam na rede municipal de ensino, com turmas do 1º ao 5º ano, e que ministravam aulas para turmas regulares nas quais havia um aluno com TEA regularmente matriculado. Em termos metodológicos, os pesquisadores elaboraram um questionário a ser autopreenchido pelos participantes, com 11 perguntas abertas relacionadas aos temas: 1) percepção do professor de Educação Física sobre o Transtorno do Espectro Autista; e 2) benefícios da aula de Educação Física para o desenvolvimento do aluno com Transtorno do Espectro Autista. Na sequência, o questionário foi avaliado por dois juízes - profissionais de Educação Física com experiência na área de Educação Especial e em elaboração de questionário - para avaliarem se as perguntas redigidas auxiliariam a responder o objetivo da pesquisa; e, se a escrita estava adequada. Assim, após a avaliação dos juízes foi elaborado a segunda versão do questionário. Identificou-se que os PEF souberam definir o TEA, relataram a importância das aulas de Educação Física para o desenvolvimento geral do aluno com TEA, porém, algumas questões negativas foram citadas como a falta do diagnóstico do aluno, de apoio da escola e de conhecimento do PEF sobre o tema, além de faltar respostas mais justificadas em cada questão. Recebido em: 28/06/2019Aceito em: 30/06/2019 |